domingo, 28 de agosto de 2011

Para criar campos magnéticos ainda mais intensos, constroem-se os eletroímãs


Os eletroímãs são solenoides em cujo interior é instalada uma barra de ferro puro, ou seja, livre de impurezas, para que seja, livre de impurezas, para que seja fácil imantá-lo temporariamente.
             Quando uma corrente elétrica circula pelo solenoide, com centenas ou milhares de volts ( em centenas ou milhares de espiras ), o campo magnético é extraordinariamente  reforçado em seu interior, e o solenoide é convertido em um poderoso ímã com muitas aplicações.

Especificações
Eletroímã redondo para o guindaste
1. Usado para segurar lingotes do molde, as esferas de aço e as sucatas 2. 18 meses de garantia
3. ISO

Eletroímã redondo para o guindaste
Apropriado para transferir lingotes moldados, steelballs e todos os tipos das sucatas.

3 tipos
1. Tipo normal da temperatura
2. Tipo de alta freqüência
3. Tipo de alta temperatura

Dados técnicos principais

  • Modelo
  • Corrente (a)
  • Poder (quilowatts)
  • Estado (frio/quente) da capacidade de levantamento 
  • (quilogramas)
  • Massa (quilogramas)
  • Diâmetro (milímetro)
  • Dados técnicos principais 
  • Modelo
  • Corrente (a)
  • Poder (quilowatts)
  • Estado (frio/quente) da capacidade de levantamento
  • (quilogramas)
  • Massa (quilogramas)
  • Diâmetro (milímetro)
  • Esfera de aço
  • Lingote de aço
  • Sucata de aço

MW5-70L/1
15
3.3
2500
380/200
120/100
490
700

 MW5-80L/1
18
3.96
3000
480/250
150/130
620
800

MW5-90L/1
26.6
5.85
4500
600/400
250/200
800
900

MW5-110L/1
35
7.7
6500
1000/800
450/400
1350
1100

MW5-120L/1
45.5
10
7500
1300/1000
600/500
1700
1200

MW5-130L/1
54
11.9
8500
1400/1100
700/600
2060
1300

MW5-150L/1
71.2
15.6
11000
1900/1500
1100/900
2830
1500

MW5-165L/1
75
16.5
12500
2300/1800
1300/1100
3200
1650

MW5-180L/1
102.4
22.5
14500
2750/2100
1600/1350
4230
1800

MW5-210L/1
129
28.4
21000
3500/2800
2200/1850
7000
2100

MW5-240L/1
154
33.9
26000
4800/3800
2850/2250
9000
2400

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Regra da Mão Direita e a Regra da Mão Esquerda


Regra da mão esquerda e Força de Lorentz



Uma carga em movimento () está sempre associada a um campo magnético ao seu redor - e essa mesma carga () pode sofrer a influência de um campo magnético associado à outra carga também em movimento (), por meio de uma interação denominada força magnética.

É importante destacarmos que o campo magnético associado à carga também pode influenciar o movimento da carga .

Os campos são, na verdade, os mediadores das interações entre essas cargas.

O movimento de uma carga ou de uma corrente elétrica pode ser obtido também pela ação de um campo elétrico externo que sirva como mediador da ação de uma força elétrica. Sobre essa questão, é interessante estudar os conceitos deforça elétrica e campo elétrico.

A força que age numa carga em movimento submetida à presença de um campo elétrico é determinada pela Lei de Coulomb; e a que age devido à presença de um campo magnético é denominada força magnética de Lorentz.

Regra da mão esquerda e Força de Lorentz

Por ser uma grandeza vetorial, para que essa força seja bem caracterizada, ela necessitará de:

  • Direção e sentido: a direção da força magnética é perpendicular à direção da velocidade com que a carga é inserida no campo magnético e, também, ao próprio campo magnético. Esse é um aspecto que diferencia a força magnética das forças radiais, que possuem direção de atuação coincidente com a reta que passa pelo centro dos corpos em interação, como no caso da força gravitacional.

  • No que se refere ao sentido da força magnética, ele pode ser determinado pelaregra da mão esquerda, de Fleming. Para utilização dessa regra, o dedo polegar representa o sentido da força magnética (), o dedo indicador representa o sentido do campo magnético (), formando um ângulo de 90° com o polegar, e, por sua vez, o dedo médio representa o sentido da velocidade (), formando um ângulo de 90° com o dedo polegar e com o indicador. Ou seja, as três grandezas vetoriais são perpendiculares entre si. Veja a figura a seguir: http://br.geocities.com/saladefisica8/eletromagnetismo/forca



  • Observação: o sentido dessa força magnética é para uma carga positiva. No caso de uma carga negativa, a direção será a mesma, mas o sentido da força será contrário ao dado pela regra da mão esquerda (em vez de apontar para unha, apontará para dentro da mão).

  • Intensidade (módulo): considerando  a velocidade adquirida (em função de um campo elétrico externo) por uma carga  inserida em um campo magnético , que possibilita o surgimento de uma força magnética que atuará nessa mesma carga, a intensidade desta força será obtida por:


    Página 3


    Onde  é o ângulo formado entre as direções de  e .

    A força magnética será maior quanto maiores forem as intensidades da carga e a velocidade dela - e também a do campo magnético onde ela é inserida.

    Observação: por essa expressão matemática, podemos perceber que a força magnética será nula em duas situações:

    1º) quando a carga estiver em repouso ( = 0); e

    2º) quando o sentido da velocidade for paralelo ao sentido do campo magnético (neste caso, o ângulo entre eles será 0° e sen 0° = 0).

    Quando uma carga está submetida, simultaneamente, a um campo elétrico e a um campo magnético, a força que atua sobre ela será a resultante de duas parcelas: uma elétrica () e outra magnética ():

    Força de Lorentz 

    Página 3


    Onde  representa a intensidade do campo elétrico,  representa a força atuante na carga devido à ação do campo elétrico e  representa a ação do campo magnético.


  • Regra da mão Direita



    Ao nos depararmos com um problema que envolve o campo magnético gerado por uma corrente elétrica, geralmente encontramos dificuldades para determinar a direção e o sentido do vetor indução 
    De acordo com o Experimento de Oersted, ao se colocar uma bússola próxima a um fio percorrido por uma corrente elétrica, a agulha dessa bússola sofre um desvio. Assim, Oersted concluiu que, a exemplo dos imãs, toda corrente elétrica gera, no espaço ao seu redor, um campo magnético. 

    A grande pergunta é: Qual a direção e o sentido de desvio dessa agulha? 

    A forma mais fácil para se determinar essa direção e sentido é a utilização da regra da mão direita. 


    O polegar está indicando o sentido da corrente elétrica que está atravessando o fio, enquanto os demais dedos estão dobrados envolvendo o condutor em uma região onde seria colocada a bússola. Observamos aqui que os dedos indicam o giro do polo norte da agulha da bússola. 

    Esse sentido é o mesmo do vetor indução magnética , gerado pela corrente elétrica. 

    Veja os exemplos: 

    1) Um condutor, quando percorrido por uma corrente elétrica i, situa-se, no plano da tela do seu monitor, próximo a um ponto P (à direita do condutor). 


    Concluímos que o vetor  no ponto P está entrando no plano da tela. A representação do vetor entrando no plano da tela é: 

    2) O condutor percorrido pela corrente elétrica i e o ponto P (à esquerda do condutor) estão situados no mesmo plano da tela de seu monitor. Pela regra da mão direita, podemos concluir que o vetor , no ponto P, está saindo do plano da tela.

    A representação do vetor saindo do plano da tela é: 

    Podemos então concluir que o vetor campo magnético  é perpendicular a P. Em outras,  é perpendicular ao plano da palma da mão direita espalmada.

    segunda-feira, 8 de agosto de 2011

    A Relação entre cargas elétricas e campos magnético


    Por meio de suas experiências, Öersted descobriu que a corrente elétrica em um fio condutor está associada ao campo magnético existente ao redor desse fio. Depois, Faraday e Henry descobriram que a variação de um campo magnético é o que induz uma corrente elétrica em um condutor.

    Dessa forma, estabeleceu-se definitivamente uma relação entre eletricidade e magnetismo, nascendo o eletromagnetismo. Foram enormes as aplicações práticas e os desenvolvimentos tecnológicos que surgiram a partir daí, bem como suas implicações na vida das pessoas, como no caso do motor e do gerador elétricos.

    No caso do motor elétrico simples, por exemplo, é necessário que uma corrente elétrica passe por um fio condutor para que surja um campo magnético ao seu redor e o fio se torne um ímã artificial (ou eletroímã), a fim de que possa interagir com o ímã natural fixo que está perto dele.

    Podemos realizar um experimento muito simples com um ímã e um fio condutor: ao aproximarmos um ímã natural de um fio condutor de cobre, notamos que não existe nenhuma interação entre eles, ou seja, o fio não é atraído pelo ímã, como ocorre com outros metais, por exemplo.

    Ao conectarmos as extremidades do fio a uma pilha ou bateria, ele será percorrido por uma corrente elétrica e se afastará ou se aproximará do ímã, conforme o pólo do ímã voltado para ele e o sentido da corrente. Por exemplo, se o fio é atraído pelo ímã, ao invertermos o sentido da corrente ele será repelido. Essa mudança de movimento também pode ser obtida mantendo o sentido da corrente e mudando o pólo do ímã voltado para o fio.

    Força de campo e força magnética
    O fato de o fio condutor percorrido pela corrente elétrica ser atraído ou repelido pelo ímã pode ser explicado em termos de força (uma interação entre dois ou mais corpos). E, neste caso, uma força de campo, já que a interação ocorre à distância, não existindo a necessidade de um contato direto entre o fio e o ímã. Essa interação é denominada força magnética.

    Podemos dizer, então, que a força magnética só surge quando o fio é percorrido por uma corrente elétrica. Portanto, o campo magnético do ímã possibilita o surgimento de forças magnéticas sobre as cargas elétricas quando elas estão em movimento ordenado, mas não age sobre elas quando estão em equilíbrio eletrostático ou em repouso, ou seja, na ausência de movimento ordenado.

    O caso da movimentação desordenada das cargas elétricas, que ocorre devido à agitação térmica, merece um comentário: nesse caso, o campo magnético de um ímã interage com essas cargas individualmente. Mas, como temos movimentos em várias direções e sentidos, surgirá um campo magnético associado a cada uma delas, fazendo com que esses campos apresentem várias direções e sentidos.

    Assim, em termos estatísticos, para cada elétron que sofre a ação de uma força com certa velocidade, temos outro elétron com a ação de força e velocidade opostas às do primeiro. A resultante desses movimentos e forças será praticamente nula e não haverá movimento do fio. (Sobre esse tema, é interessante estudar o conceito de resultante nas leis de Newton.)

    De uma forma geral, o movimento de cargas elétricas está associado à presença de um campo magnético que, por sua vez, possibilitará a ação de uma força magnética em outras cargas elétricas que também estejam em movimento.

    Essa força magnética aplicada nas cargas elétricas em movimento é uma grandeza vetorial e, como tal, necessita de intensidade, direção e sentido para que seja bem caracterizada.